ressionado pelos sindicatos, o Itaú assumiu compromisso durante negociação específica com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), realizada no último dia 30, em rever o termo aditivo ao contrato de trabalho, disponibilizado no Portal RH. O documento, implantado sem discussão com os sindicatos, autoriza entre outras coisas o banco a monitorar a conta corrente do funcionário. “Enquanto o Itaú reavalia o aditivo, o sindicato mantém sua orientação aos funcionários; ou seja, ninguém deve assinar o termo”, observa o diretor do sindicato, Mauri Sérgio, integrante da COE, que participou da reunião com o banco. Quem assinou, lembra o diretor Mauri, não deve se preocupar diante da decisão do banco em rever o termo. Na mesma rodada de negociação, a COE discutiu o plano de saúde, contratação e a situação dos funcionários do BankBoston.
BankBoston
A migração para o Plano de Saúde do Itaú já começou e deve ser finalizada em 18 meses. Os bancários do BankBoston saem de um plano de custo zero para o plano do Itaú que custa 3,5% do salário (com teto de acordo com a faixa salarial), mais um “upgrade” (diferencial de nível no Plano) que pode chegar a R$ 202,22. A COE protestou contra a medida porque acaba com uma situação mais vantajosa para os bancários do ex-Boston.