Greve na CEF em outubro de 2007 (MG)
21/01/2008
Ampliar organização da categoria e lutar pela garantia de emprego
Novos desafios
O maior desafio dos sindicatos bancários neste ano de 2008 é domar a fera da concentração bancária, que anda a passos largos no Brasil e ameaça diretamente o emprego no sistema financeiro. No início de 2007 o Santander anunciou a compra do ABN Real, que se concretizou no segundo semestre do ano passado. Como será esse processo de incorporação? Sem organização e mobilização da categoria, o provável resultado será o fechamento de postos de trabalho. É verdade que, logo após o anúncio, o movimento sindical bancário iniciou contatos com autoridades governamentais e Congresso Nacional. Só que até agora nenhuma medida foi adotada: a megaoperação permanece em debate. Se não nos mexermos, a corda vai estourar do lado dos trabalhadores. Para evitar o pior, é preciso regulamentar o sistema financeiro; de imediato, é preciso organizar a luta dentro dos locais de trabalho. Não apenas do Santander e ABN Real, mas em todos os bancos.
A organização da categoria, no entanto, não deve se limitar a uma bandeira de luta. É fundamental que os trabalhadores do sistema financeiro sejam organizados não por segmentos e, sim, por ramo. Ou seja, em um único bloco devem estar bancários, financiários e trabalhadores em cooperativas de crédito. Organizar também para enfrentar os banqueiros durante o processo de negociação “salarial” e para defender uma legislação que preserve direitos dos trabalhadores.
A organização da categoria, no entanto, não deve se limitar a uma bandeira de luta. É fundamental que os trabalhadores do sistema financeiro sejam organizados não por segmentos e, sim, por ramo. Ou seja, em um único bloco devem estar bancários, financiários e trabalhadores em cooperativas de crédito. Organizar também para enfrentar os banqueiros durante o processo de negociação “salarial” e para defender uma legislação que preserve direitos dos trabalhadores.
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