Em entrevista à revista Ação, edição de março último, o presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), Valmir Camilo, afirma que “a ida do BB para o chamado ‘novo mercado’ é uma armadilha”. Camilo, em resposta a uma pergunta do ex-presidente do banco, Alcir Calliari, destaca ainda que “a obrigação de remunerar os acionistas privados, no atual formato, impõe a obrigação de gerar mais lucros, atuando exatamente como atuam os bancos privados: uma corrida louca pelo maior resultado”.
Calliari indaga também se é possível a “progressiva e imperceptível descaracterização do BB, por meio de sucessivas medidas administrativas que reduzem a importância do Banco no cenário produtivo do Brasil e enfraqueçam o espírito de corpo da empresa?” Em sua resposta, Camilo concorda com a avaliação do ex-presidente do BB e observa: “acredito que o pior dos males é a política do atual governo para o BB. Os atuais dirigentes do nosso Banco estão convencidos que repetir o receituário dos bancos privados é garantia de sucesso”. Valmir Camilo diz ainda que “deveríamos ter a coragem de criar um modelo próprio para o BB e fugir da onda equivocada do ‘novo mercado’. Quem sabe criar o que eu tenho chamado de ‘ações preferenciais especiais’, que seriam oferecidas aos acionistas privados, com garantia de rentabilidade mínima, quem sabe taxa Selic – independente do lucro apurado em cada exercício. O governo federal continuaria com as ações ordinárias e com o controle. Desta forma o nosso BB voltaria a ser o verdadeiro agente financeiro do governo, puxando para baixo as taxas de juros, alongando os prazos dos financiamentos caracterizados como investimentos, que possam gerar aumento da produção nacional e por conseqüência mais empregos”.
Calliari indaga também se é possível a “progressiva e imperceptível descaracterização do BB, por meio de sucessivas medidas administrativas que reduzem a importância do Banco no cenário produtivo do Brasil e enfraqueçam o espírito de corpo da empresa?” Em sua resposta, Camilo concorda com a avaliação do ex-presidente do BB e observa: “acredito que o pior dos males é a política do atual governo para o BB. Os atuais dirigentes do nosso Banco estão convencidos que repetir o receituário dos bancos privados é garantia de sucesso”. Valmir Camilo diz ainda que “deveríamos ter a coragem de criar um modelo próprio para o BB e fugir da onda equivocada do ‘novo mercado’. Quem sabe criar o que eu tenho chamado de ‘ações preferenciais especiais’, que seriam oferecidas aos acionistas privados, com garantia de rentabilidade mínima, quem sabe taxa Selic – independente do lucro apurado em cada exercício. O governo federal continuaria com as ações ordinárias e com o controle. Desta forma o nosso BB voltaria a ser o verdadeiro agente financeiro do governo, puxando para baixo as taxas de juros, alongando os prazos dos financiamentos caracterizados como investimentos, que possam gerar aumento da produção nacional e por conseqüência mais empregos”.
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