O sindicato realiza no próximo dia 24, terça-feira, às 19h na sede, assembléia para discutir e votar a deflagração da greve de 24h no Banco do Brasil no dia 25. A greve é para quebrar a intransigência do BB que, em rodada de negociação no último dia 6, negou tudo. O banco não quer negociar questões pendentes como metas abusivas e assédio moral, fim das substituições remuneradas e do pagamento das horas-extras, e falta de funcionários. No que se refere a famigerada ‘lateralidade’, que cortou a remuneração das substituições, os representantes do banco simplesmente informaram que a situação “está adequada” e ponto final, como informado na edição anterior deste jornal. Quanto ao assédio moral, jogaram a culpa nos gerentes, dizendo que o problema é localizado. Ou seja, a pressão por metas não é uma orientação da diretoria, mas uma decisão de algum alucinado gerente. Com relação a falta de funcionários, o banco informou que não é mais um problema porque irá contratar 2500 novos funcionários. Indagados sobre o PCC/PCS, os representantes fecharam o festival de “não” dizendo que “não se cogita” abrir a discussão sobre o tema.
