Índice
13,23% de reajuste, composto pela reposição da inflação mais 5% de aumento real.
PCS
Plano de Cargos e Salários para todos os bancários de todos os bancos, com:
1% de reajuste a cada ano de trabalho.
2% de reajuste a cada cinco anos
o banco se obriga a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos.
Os bancos são obrigados a treinar o trabalhador para a nova função por no mínimo 60 dias, pagando o novo salário durante o período de treinamento.
Ao surgir nova vaga o banco é obrigado a fazer um processo de seleção interna para preenchê-la. Para cada cargo e função o banco deve apresentar a grade curricular necessária e oferecer o curso aos trabalhadores dentro do expediente.
Em caso de descomissionamento do bancário, a comissão será incorporada ao salário integralmente.
Fim das metas abusivas
As metas serão definidas pela agência/departamento com a participação de todos os bancários, a abordagem ao cliente e o tempo para sua execução também deve ser considerado.
As metas serão obrigatoriamente coletivas.
A constituição das metas deverá levar em consideração a região, o porte da agência, o número de funcionários, a base de clientes e o perfil econômico local.
As metas serão regressivas proporcionalmente ao seu cumprimento.
As metas estabelecidas coletivamente serão adequadas no caso de afastamento, licença, ausência, férias de funcionários, etc.
As metas não serão aplicadas aos caixas.
Ficam proibidos quaisquer tipos de comparação dos resultados obtidos, elaboração de ranking ou classificação por desempenho individual, da agência ou por região.
Pisos salariais
Aumento progressivo, em três anos, até atingir o piso do Dieese, atualmente estimado em R$ 2.074, sendo incorporados 50% da diferença entre o piso da categoria (R$ 921,49) e o piso do Dieese neste ano, 25% em 2009 e outros 25% em 2010.
Desta forma, neste ano, o piso da categoria passaria a valer:
R$ 1.497,75 para escriturários;
R$ 1.947,07 para caixas e tesoureiros;
R$ 2.321,50 para primeiro comissionado;
R$ 3.369,93 para gerente.
Contratação da remuneração total
Distribuição de 5% da receita de prestação de serviços de forma igualitária entre todos os bancários. O pagamento deverá ser feito após a publicação do balanço trimestral. Além disso, 10% de toda a produção da agência devem ser distribuídas entre os trabalhadores da unidade.
Aumento da PLR
Elevar o valor da PLR e simplificar os critérios de distribuição:
três salários mais R$ 3.500 para todos;
sem limitador e sem teto.
Vale-refeição
Aumentar o valor para R$ 17,00, de forma a compensar a inflação dos alimentos dos últimos 12 meses.
Cesta-alimentação
Cesta-alimentação
Deve ter o mesmo valor do Salário Mínimo, hoje R$ 415,00.
13ª Cesta-alimentação
Os bancários reivindicarão a 13ª cesta-alimentação conquistada no ano passado.
Auxílio-Creche
Auxílio-Creche
Deve ter o mesmo valor do salário-mínimo (R$ 415), com ampliação da idade para 8 anos e 11 meses e comprovação anual dos gastos.
Novas conquistas
Auxílio-educação
criação de um plano de previdência complementar fechado, com gestão compartilhada
Emprego
Ratificação da convenção 158;
Defesa do emprego;
Cumprimento da jornada de 6 horas;
Contratação de mais funcionários, estabelecendo efetivo mínimo para o atendimento aos clientes
Segurança
Instalação de portas de segurança em todas as agências bancárias, já no auto-atendimento;
Pagamento de adicional de risco de vida no valor de 40% do salário para funcionários de agências e PABs
Eixos políticos
Defesa dos bancos públicos.
Ampliação do crédito produtivo para investimentos, principalmente agrícola.
Redução da taxa de juros.
Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal (que estabelece o papel do sistema financeiro no país).