Nas assembléias que aprovaram o acordo com a Fenaban, realizadas no último dia 22, os bancários do setor privado, Nossa Caixa e BB decidiram também o valor da Contribuição Assistencial. A conhecida Taxa de Fortalecimento do Sindicato foi estabelecida em 2,5% sobre as verbas salariais, com teto máximo de R$ 70,00, e será descontada em uma única parcela. Exemplo: quem ganha o piso (R$ 1.013,64) irá pagar apenas R$ 25,34. A assembléia decidiu ainda que o direito de oposição ao Assistencial pode ser exercido no período de 23 a 31 deste mês. Quem for contra à taxa de fortalecimento do sindicato, deve preencher o requerimento, manuscrito de próprio punho, e entregar na sede do sindicato no período citado acima, no horário das 9 às 17h, conforme estabelece o edital publicado no jornal Diário do Povo, edição do dia 23, e no quadro ao lado.
A contribuição assistencial, definida de forma democrática nas assembléias dos bancários em todo o país, é uma das três fontes de receitas dos sindicatos; as outras duas são as mensalidades dos sindicalizados (associados) e o imposto sindical (obrigatório).
Os recursos oriundos da contribuição assistencial são fundamentais para a organização da luta da categoria. A campanha salarial é o melhor exemplo. Sua preparação começa três meses antes da data-base da categoria(setembro). Antes da pauta final de reivindicações, são realizados vários encontros da categoria ou por bancos (regional, estadual e nacional). Definida a pauta, começa a fase de comunicação intensiva com os bancários e a população.
Cada sindicato é responsável pela produção dos materiais, tais como: cartazes, faixas, folhetos, jornais, adesivos, banners, jingle e Jornal do Cliente. Além disso, têm as chamadas publicações legais ( em jornais de grande circulação) que convocam os bancários para participar das assembléias e/ou avisam a população em caso de greve. Sem falar na logística: transporte (terrestre e aéreo), alimentação, filmagem, fotografias, apoios, entre outros itens. Neste ano, cabe destacar, realizamos uma greve longa que só foi possível porque o sindicato tinha recursos em caixa. Não faltou nada para garantir um movimento forte em Campinas e Região. Essa infra-estrutura, evidente, não cai do céu, é assegurada pelo Assistencial. Em outras palavras, para ser um sindicato forte, combativo, é preciso ter dinheiro. Sem a contribuição da categoria, quem vai financiar a luta? Afinal, sindicato enfraquecido só interessa aos banqueiros.
Os recursos oriundos da contribuição assistencial são fundamentais para a organização da luta da categoria. A campanha salarial é o melhor exemplo. Sua preparação começa três meses antes da data-base da categoria(setembro). Antes da pauta final de reivindicações, são realizados vários encontros da categoria ou por bancos (regional, estadual e nacional). Definida a pauta, começa a fase de comunicação intensiva com os bancários e a população.
Cada sindicato é responsável pela produção dos materiais, tais como: cartazes, faixas, folhetos, jornais, adesivos, banners, jingle e Jornal do Cliente. Além disso, têm as chamadas publicações legais ( em jornais de grande circulação) que convocam os bancários para participar das assembléias e/ou avisam a população em caso de greve. Sem falar na logística: transporte (terrestre e aéreo), alimentação, filmagem, fotografias, apoios, entre outros itens. Neste ano, cabe destacar, realizamos uma greve longa que só foi possível porque o sindicato tinha recursos em caixa. Não faltou nada para garantir um movimento forte em Campinas e Região. Essa infra-estrutura, evidente, não cai do céu, é assegurada pelo Assistencial. Em outras palavras, para ser um sindicato forte, combativo, é preciso ter dinheiro. Sem a contribuição da categoria, quem vai financiar a luta? Afinal, sindicato enfraquecido só interessa aos banqueiros.