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Caixa

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eunidos em Brasília nos dias 6 e 7 deste mês, 110 dirigentes sindicais discutiram os desafios em 2009 e os temas que estarão na ordem do dia na Caixa Econômica Federal; entre eles, plano de assistência médica, restabelecimento da promoção por mérito, elaboração do Plano de Funções Comissionadas (PFC, antigo PCC), isonomia de direitos entre novos e antigos, democratização dos órgãos de gestão da empresa e a organização e pauta do 25° Conecef. Os diretores do nosso sindicato, Angela e Gabriel participaram do Encontro; Angela inclusive representou a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul na mesa de abertura.

A diretora do sindicato, Angela Faria, na abertura do Encontro



Fome de Justiça
No início das discussões os dirigentes propuseram o lançamento da campanha Fome de Justiça, que trata de garantir a implementação imediata da cláusula 35° do acordo coletivo de 2008. Na citada cláusula a Caixa assume compromisso em “concluir estudos em andamento e apresentar proposta de acordo extrajudicial ou judicial com empregados que ingressaram antes de 1995 e venham a se aposentar e se desligar da Caixa, para conciliação de demandas relacionadas ao benefício auxílio alimentação”. Esse benefício para os aposentados foi conquistado em 1975 e esteve em vigor até 8 de fevereiro de 1995, quando foi o cortado pelo governo FHC. Em 2005, depois de muita pressão, a Caixa concordou em pagar tíquete para todos os que se aposentaram até 8 de fevereiro de 1995. Agora, com a implementação da cláusula 35° o movimento sindical reivindica também a extensão do auxílio para aproximadamente 15 mil empregados que se aposentaram nos últimos 15 anos e para 35 mil empregados que ainda não aposentaram, mas já trabalhavam na Caixa em 1995.
Saúde Caixa – no ponto sobre o Saúde Caixa os dirigentes discutiram custeio, assistência e funcionamento e papel do Conselho de Usuários. Constatou-se que o custeio tem se caracterizado por reajustes indevidos e por gestão inadequada. E mais. A estrutura do programa é insuficiente, falta mecanismos de controle e política de prevenção à saúde. No que se refere à assistência, entre outros problemas, dificuldade no credenciamento em função da estrutura deficiente, limitação de procedimentos e problemas no atendimento. Sem falar nos normativos que devem ser revistos e nas “dívidas impagáveis”. Quanto ao Conselho de Usuários, os dirigentes querem transformá-lo em órgão deliberativo. Ou seja, que o trabalho dos integrantes do Conselho tenha resultados efetivos.
Promoção por mérito – sem dúvida, uma conquista. Porém, segundo os dirigentes, é preciso rever diversos aspectos da sistemática aplicada.
PFC – a elaboração do Plano de Funções Comissionadas (PFC), a ser implantado até o final de julho deste ano, é um desafio complexo. Para viabilizar a proposta dos empregados já foi constituída uma comissão; seus integrantes foram indicados pelas federações, conforme decidiu o último Conecef. A comissão terá assessoria de técnicos do Dieese. A proposta será amplamente debatida e submetida ao 25° Congresso Nacional, previsto para a segunda quinzena de abril.
 

Fotos:Eduardo Coelho/FENAE
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