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sindicato realizou no último dia 11 ato de protesto contra demissões promovidas pelo Itaú no CPSA de Campinas (antigo DPD). Durante a manifestação, que ocorreu no período da manhã em frente ao prédio do CPSA, os diretores distribuíram carta aberta onde o sindicato condena o processo de demissões deflagrado pelo Itaú, que ceifou no antigo DPD o emprego de três bancários com vários anos de trabalho. Inclusive dois deles já estiveram afastados para tratamento de saúde (no caso, LER), demitidos e reintegrados por força de ação na Justiça movida pelo sindicato e, agora, vencida a estabilidade legal, novamente dispensados. As demissões no CPSA quebraram o compromisso assumido pelo responsável do setor, Sr. Vieira, logo após a transferência da Compensação para São Paulo, no segundo semestre do ano passado. Naquela ocasião, o Sr. Vieira disse ao diretor do nosso sindicato, Vander, que os funcionários não seriam penalizados com a medida, uma vez que parte deles seriam realocados em agências. “De fato, isso ocorreu. Alguns se adaptaram, outros retornaram ao CPSA e uma parte sequer saiu do prédio. Mas as recentes demissões pegaram todos de ‘surpresa’, até porque o banco nunca sinalizou nesse sentido”, frisou o diretor Vander. Segundo ele, hoje no CPSA todos estão apreensivos. “Queremos discutir com o Itaú o futuro daquela unidade. Não podemos aceitar passivamente mais esse golpe”, observa o diretor do sindicato. Em sua opinião, o clima instalado hoje no CPSA só prejudica os trabalhadores. “Afinal, sob pressão, ameaça, ninguém rende o esperado. É preciso tranquilidade no ambiente de trabalho. Peço aos colegas que denunciem ao sindicato qualquer tipo de abuso”.
 

O diretor Mauri Sérgio, também integrante da COE, cobra garantia de emprego



Paralisação – Apesar de negado pelo Itaú, o processo de demissões em decorrência da incorporação do Unibanco está em curso em todo o país e Campinas está na mira; em especial os bancários com mais tempo de casa. Só para ilustrar, dias atrás foi demitida uma gerente com mais de 20 anos de trabalho prestado. Os sindicatos continuam cobrando, na mesa de negociação, a assinatura de um acordo que assegure o emprego de todos os funcionários. “Porém, desde novembro passado, o banco foge dessa discussão como o diabo da cruz”, analisa o diretor Mauri Sérgio, integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE). Mauri conclama todos os funcionários do Itaú Unibanco a resistir, enfrentar o banco junto com o sindicato. “Estamos ainda buscando o diálogo, mas tudo tem limite. Não descartamos novas jornadas de luta, incluindo paralisações”.
 

Fotos: Júlio César Costa

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Itaú