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20/04/2009

Sindicato integra nova diretoria da Contraf

Eleição Contraf

Eleita por aclamação durante o 2º Congresso, realizado entre os dias 14 e 16 em São Paulo, a nova diretoria da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) tem em sua composição dois diretores de nosso sindicato: o presidente Jeferson Boava na diretoria Executiva e o diretor Administrativo, Mauri Sérgio, no Conselho Diretivo. Com a participação de 328 delegados, seis deles representando a região de Campinas e eleitos em assembleia realizada no sindicato no dia 18 de março, e 21 delegados estrangeiros, representando 12 países das Américas e Europa, o congresso debateu as bandeiras de luta dos bancários e as ações para o triênio 2009/11. Um dos maiores desafios, segundo o presidente eleito da Contraf, Carlos Cordeiro, é incluir os 600 mil trabalhadores que existem dentro do sistema financeiro na categoria – hoje esses trabalhadores não têm os mesmos direitos dos bancários.
O principal embate político será a regulamentação do sistema financeiro, mais especificamente o artigo 192 da Constituição, que desde 1988 não foi colocada em prática. A proposta aprovada visa estabelecer um sistema voltado para o desenvolvimento nacional sustentável. Indica a promoção, por parte do Conselho Monetário Nacional (CMN), de condições que facilitem a ampliação da atuação das cooperativas de crédito, que trabalham com juros menores. Hoje as cooperativas representam apenas 2,6% do crédito que circula no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Segundo o Banco Central (BC) é possível ampliar para 16%. A proposta da Contraf, no entanto, é mais ousada e prevê que a participação das cooperativas no sistema pode chegar a 30%.

Marco regulatório

Para o presidente do nosso sindicato, Jeferson Boava, a luta da categoria passa pela regulamentação do sistema financeiro. “A proposta da Contraf não é apenas recolocar a questão na ordem do dia, mas discutir amplamente com os vários segmentos da sociedade e construir um sistema voltado para o desenvolvimento equilibrado. Mesmo na globalização é preciso marcos regulatórios, um sistema sólido e democratizado”.