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unificação das baterias de caixa (Ret/PV), promoção por mérito e comitês do Saúde Caixa foram os principais pontos debatidos em reunião entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e a Caixa Econômica Federal, no último dia 8 em Brasília. A unificação das baterias, segundo admitiu a Caixa, gerou confusão no processo de implantação, dificuldade em aliar a necessidade de ajuste à dotação orçamentária. Informou que a primeira fase, já concluída, atingiu 438 agências onde 594 funções se transformaram em Caixa PV; a segunda, iniciada em abril, termina neste mês de junho. A CEE destacou, no entanto, que os problemas continuam; entre eles o excesso de horas extras. A luz no final do túnel, a solução, inclusive, veio depois de relatado o procedimento adotado pelo nosso sindicato em Campinas, que tem tratado os problemas diretamente com a superintendência regional. Os casos não solucionados devem ser remetidos à mesa de negociação.

O processo aberto pelo nosso sindicato tem produzido resultados concretos. No primeiro encontro com a superintendência, realizado no dia 20 de maio, o sindicato levantou uma série de problemas decorrentes da unificação das baterias; no segundo, realizado no último dia 3, a superintendência apresentou relatório das unidades com problemas e assumiu compromisso em fazer a distribuição de caixas de acordo com as necessidades de cada agência. A reivindicação de, no mínimo, um caixa eventual por unidade, a ser utilizado em horário de pico, foi atendida; e a prorrogação da jornada será feita dentro dos limites da lei. Ou seja, no máximo, duas horas por dia. “O ideal são dois caixas por agências. Um para a hora do rush e outro para cobrir férias”, frisa o diretor do nosso sindicato e empregado da Caixa, Gabriel Musso, que participou das reuniões com a superintendência em Campinas e com a Caixa em Brasília no último dia 8. Gabriel lembra ainda que, conforme estabelecido com a superintendência, os problemas que surgirem daqui para frente serão discutidos pontualmente. “Nesse sentido, orientamos os empregados a manterem o sindicato informado”.
Além da garantia de um caixa eventual por agência, o diretor do sindicato destaca que um problema emergencial vivido pela agência Saudade, em Campinas, foi solucionado na semana passada. “Conseguimos mais uma vaga de caixa efetivo nessa unidade. Claro que a falta de pessoal é flagrante, mas um novo posto é uma conquista”.
Na avaliação do presidente do sindicato, Jeferson Boava, a discussão direta com a superintendência “tem proporcionado resultados positivos. Porém, no que se refere à jornada, a prorrogação não pode virar regra em definitivo. Neste momento, quando a unificação das baterias de caixas representa o fim da terceirização na referida área, é aceitável. Vencido o prazo de implantação, será preciso contratar novos concursados”.
Promoção por mérito – Na reunião do último dia 8, em Brasília, a Caixa aceitou fazer uma revisão do processo de promoção por mérito, implantado no primeiro trimestre deste ano. Os dados da avaliação, segundo compromisso assumido pela Caixa, serão repassados à Comissão Paritária, responsável em produzir um diagnóstico. A primeira reunião deve acontecer em julho. O principal problema, admitido pela própria Caixa, é a exclusão de 20% dos empregados, que não têm nenhum delta assegurado.

Saúde Caixa – No debate sobre a implantação dos comitês de acompanhamento das redes de credenciamentos e descredenciamentos do Saúde Caixa, a CEE propôs que a composição seja feita no âmbito das Gipes, com cinco representantes indicados pelas bases sindicais, com a garantia de, no mínimo, um aposentado e um empregado da ativa. A proposta prevê ainda cinco suplentes e representantes da empresa que tenham poder de decisão. A Caixa informou que solicitou sugestões aos Gipes para finalizar a proposta de regimento interno e implantação dos comitês. O Grupo de Trabalho do Saúde Caixa deve se reunir em julho.

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