Esse é o resultado da terceira rodada. A resposta é MOBILIZAÇÃO
A Fenaban não apresentou nenhuma proposta de reajuste dos salários na terceira rodada de negociação, realizada ontem (2/9), com o Comando Nacional dos Bancários. Apesar de terem obtidos elevados lucros no primeiro semestre, em plena crise mundial, os ‘os pobres’ banqueiros disseram que não está garantida nem mesmo a reposição da inflação dos últimos doze meses e a possibilidade de aumento real é “muito pequena”. Para não dizer que a rodada foi totalmente frustrante, a Fenaban sinalizou que pode discutir um novo formato de Participação dos Lucros e Resultados (PLR).
Se a discussão do reajuste não avançou, o mesmo aconteceu com a valorização dos pisos salariais, criação de Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), bolsa de estudo e remuneração variável. Sobre essas reivindicações, a Fenaban alegou serem questões internas de cada instituição. Quer mais? Também não propôs nenhum aumento das verbas de alimentação e gratificação de caixa. Segundo a Fenaban, sua proposta econômica será apresentada somente após a quarta rodada, a ser realizada no próximo dia 9, quando serão negociadas as reivindicações sobre Saúde, Condições de Trabalho e Cláusulas Sociais.
Na avaliação do presidente do nosso sindicato, Jeferson Boava, que participou da rodada, é hora de ampliar a mobilização. “Está claro que os banqueiros querem medir forças. Novamente uma aposta equivocada. A categoria está preparada, organizada e o momento é de ampliar a mobilização. É hora de mostrar nosso poder de pressão”.
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O que queremos
Reajuste salarial de 10% (o que significa aumento real de cerca de 6%).
PLR de três salários mais R$ 3.850, além de um novo modelo simplificado de PLR adicional.
Valorização dos pisos salariais – portaria: R$ 1.432,90; escriturário: R$ 2.047,00; caixa: R$ 2.763,45; primeiro comissionado: R$ 3.447,80; primeiro gerente: R$ 4.605,73.
Plano de cargos salários em todos os bancos.
Inclusão na Convenção Coletiva também da parte variável da remuneração.