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Depois de quatro rodadas, a Fenaban (Federação Nacional de Bancos) só enrolou na mesa de negociação com o Comando Nacional dos Bancários. Primeiro rejeitou as reivindicações sobre emprego; a seguir, não apresentou nada sobre o reajuste, apenas se limitou a informar que nem mesmo a reposição da inflação dos últimos doze meses (setembro/2008 a agosto/2009) estava garantida; e no último dia 9 repetiu a dose ao não concordar com quase nada na negociação sobre saúde, condições de trabalho e segurança (veja quadro na página 4). Após seis horas de muita discussão, a rodada foi encerrada com a promessa da Fenaban em apresentar nesta quinta-feira, dia 17, uma proposta global sobre a pauta de reivindicações da categoria. Em resumo, os bancos não mudaram a velha postura de provocar os bancários. A resposta da categoria, em todo o país, foi dada no último dia 10 com paralisações parciais. Em Campinas, cerca de 800 bancários cruzaram os braços no período das 7 às 12h (veja matéria nas páginas 2 e 3). Na última sexta-feira, a exemplo do dia 28 de agosto, o sindicato promoveu reuniões com os bancários de São João da Boa Vista. Para o presidente do sindicato, Jeferson Boava, a mobilização vai continuar. “A fase atual é de debater com a categoria, organizar a luta nos locais de trabalho, preparar novas jornadas. Nesse sentido, a quinta rodada será decisiva para os rumos da campanha salarial. Ou os bancos apresentam algo concreto ou teremos que optar por outro caminho, o caminho do confronto. É inaceitável esse blablabá da Fenaban”.
Sindicato debate campanha em oito agências em São João
Fotos: Júlio César Costa
