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Assembleia decide rumo da campanha dia 23. Às 19h

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s bancos querem confronto. Após um mês de negociação, insultaram, provocaram a categoria bancária na quinta rodada, no último dia 17. Apesar da promessa em apresentar uma proposta global, completa, propuseram um esboço de acordo, que prevê reajuste salarial de 4,5% e PLR rebaixada. O índice é raquítico, não contempla aumento real, apenas repõe a inflação do período setembro/08 a agosto deste ano (o INPC acumulado nesses doze meses é de 4,4%) e sequer valoriza os pisos. Mas isso não é tudo. Os bancos querem reduzir o auxílio-creche/babá de 83 para 71 meses, e negaram auxílio-educação e proteção aos empregos.
O Comando, claro, rejeitou prontamente a proposta e orientou os sindicatos a realizarem assembleia. Em Campinas, será nesta quarta-feira, dia 23, às 19h. Reunida na sede do sindicato, os bancários de bancos privados e públicos decidirão o rumo da campanha salarial. A proposta em discussão será greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira, dia 24, em todos os bancos. Afinal, a campanha é nacional e unificada. Na avaliação do presidente do sindicato, Jeferson Boava, que integra o Comando Nacional dos Bancários, a proposta da Fenaban é uma ofensa à categoria. “Reajuste de 4,5% é vergonhoso, ainda mais que o setor financeiro foi o que mais lucrou no primeiro semestre deste ano. Enquanto setores da economia iniciam uma tímida recuperação, depois da crise mundial, os 21 maiores bancos do país lucraram a expressiva soma de R$ 14,3 bilhões. Quer dizer, dinheiro eles tem. Portanto, não podemos aceitar essa provocação bovinamente. Temos que reagir à altura do insulto. Dia 24 é greve”.

Foto:Júlio César Costa

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Campanha Salarial 2009