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Agências fechadas até às 12h
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m protesto contra pagamento da PLR reduzida, os bancários de seis agências do HSBC em Campinas (Centro, Taquaral, Nova Aparecida, Jardim do Trevo, Amoreiras e Cambuí) paralisaram hoje (28) os serviços até 12h, retardando a abertura em duas horas. Durante a paralisação o sindicato distribuiu a edição especial do jornal Análise, produzida pela Contraf CUT. Nesta sexta, 30, será o Dia do Preto. Às vésperas do feriado de Finados, os bancários devem usar roupas de cor preta. O sindicato distribuirá fitas da cor da luta.
No último dia 21 o HSBC anunciou os valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), pagos ontem (27). A medida adotada pelo banco inglês contraria afirmação feita em negociação realizada no dia anterior, 20. Na ocasião, o HSBC disse que iria discutir o tema e entraria em contato com a COE na quinta-feira, dia 22. Reunida no dia do anúncio, a Comissão avaliou a decisão do HSBC e definiu novas jornadas de luta, incluindo a paralisação de hoje.
Na negociação do dia 20, a COE cobrou do HSBC a valorização dos funcionários, com pagamento integral da regra básica da PLR, previsto no acordo assinado com a Fenaban. Porém, a PLR anunciada sofreu redução de 26,22% na primeira parcela. Pela regra do HSBC, o valor da PLR foi equivalente a 39,84% do salário mais R$ 453,01 (fixo), acrescido de R$ 251,75 referentes à parcela adicional da PLR (2% do lucro líquido distribuídos linearmente para todos).
Para pagar a PLR reduzida o HSBC manipulou os dados do balanço. O lucro do banco inglês foi de R$ 2,1 bilhões; valor que consta do balanço contábil e usado como parâmetro para o pagamento dos executivos e acionistas. Para efeitos de distribuição da PLR, esse resultado aparece como R$ 250 milhões; entre as justificativas para a manobra contábil, aumento muito acima do esperado nas Provisões para Devedores Duvidosos (PDD).
