ano praticamente acabou menos a agonia dos bancários da Nossa Caixa. O Banco do Brasil não esclareceu ainda até quando os funcionários podem optar pela migração de regulamento. Será que até a denominada ‘virada de chave’? Insiste, no entanto, que o prazo termina no dia 30 deste mês. O que só atrapalha o trabalho e a vida funcional. Desde o anúncio da venda do ex-banco paulista, o nosso sindicato tem alertado que o processo de incorporação seria traumático. Ao contrário de outras representações, destacava que resultaria em prejuízos aos funcionários. “Nas reuniões e discussões nos locais de trabalho sempre frisávamos que esse período de transição seria doloroso. Desde o começo o sindicato tem se colocado ao lado dos funcionários em busca da melhor solução”, comenta o presidente do sindicato, Jeferson Boava. O BB, por sua vez, só enrolou nas várias rodadas de negociação. Na verdade, não esclareceu nada porque objetiva aterrorizar, derrotar os bancários.
24/12/2009
Indefinição do BB tortura bancários da Nossa Caixa
Processo de migração permanece nebuloso
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O caminho do sindicato, então, será outro. Temos três frentes para defender os direitos dos bancários: negociação, mobilização e ação na Justiça. Chegou a hora de optar pela via judicial. Em breve será ingressada ação pela manutenção dos salários de todos os funcionários e do vale transporte, que o banco quer cortar. “Queremos resolver os problemas. Se a negociação não tem resultado, vamos à Justiça. Queremos também que o BB solucione a problemática da gratificação variável. Aliás, a diretoria do banco não cumpre o que foi acordado, não cumpre a palavra”, analisa o presidente Jeferson Boava.
Não bastasse tudo isso, o BB afirma que vagas existem, porém não esclarece aonde. E a cada momento dá golpe nos funcionários. Neste mês, inúmeros funcionários enfrentaram problemas com os salários. “O banco não respeita o trabalhador, nega informação. Não aceitaremos essas provocações”, avisa o presidente do sindicato.
Se o funcionário entender que, diante desse quadro, deve migrar, então procure o sindicato para sanar todas as dúvidas. A adesão é irreversível. Porém, o sindicato não vai aceitar redução de salário, por exemplo, para quem permanecer na Nossa Caixa ou migrar. “Inclusive a luta pela não redução salarial, perda de direitos, deve ser encampada ‘pra valer’ pelo Comando dos Funcionários, que deve coordenar uma ação forte, unitária”, sugere o presidente Jeferson Boava.