Neste ano serão 4 mil bolsas
13/04/2010
Sindicatos garantem 600 novas bolsas de estudo no Itaú Unibanco
Neste ano serão 4 mil bolsas
E
m negociação com a diretoria de RH de Itaú Unibanco, na última segunda-feira, dia 12, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) garantiu mais 600 novas bolsas de estudo, passando das atuais 3,4 mil para 4mil neste ano.
Os critérios, inclusive o de desempate e o prazo de inscrição serão divulgados nos próximos dias. A bolsa é retroativa a fevereiro deste ano e válida para os bancários com jornada de 6 horas. Cabe destacar que o Itaú concedia 1.400 bolsas e o Unibanco 2 mil. O diretor do sindicato e integrante da COE, Mauri Sérgio, participou da negociação.
Fusão
A COE cobrou respostas quanto aos impactos do processo de fusão entre Itaú e Unibanco, especialmente quanto às demissões. Os representantes dos bancários questionaram o aumento no número de demissões nos últimos meses. O banco afirmou que os desligamentos são decorrentes de adesões ao incentivo de aposentadoria. Os dirigentes sindicais reivindicaram que seja apresentado um levantamento das demissões e contratações ocorridas entre janeiro e abril deste ano, incluindo os bancários que aderiram ao incentivo de aposentadoria, bem como os números atualizados da central de realocação.
Insegurança
Outro ponto debatido foi a falta de segurança das agências do Unibanco que estão passando por reformas. As unidades ficam sem porta de segurança durante as obras, o que deixa os bancários inseguros. Os trabalhadores cobram o fechamento das agências durante as obras.
PLR, saúde e terceirização
A COE, mais uma vez, reivindicou o pagamento integral da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2,2 salários para todos. O Itaú Unibanco, no entanto, manteve sua posição contrária. Os representantes dos bancários cobraram uma série de esclarecimentos sobre o tema. Os diretores de Controle Econômico e de Recursos Humanos do banco, presentes na mesa de negociação, concordaram em responder os questionamentos. As perguntas serão enviadas por meio de ofício ao banco e suas respostas serão divulgadas para os bancários.
A COE cobrou ainda o início do debate sobre pontos pendentes na questão do convênio médico. O banco concordou em trazer para a próxima negociação o diretor de Benefícios, responsável pela gestão do plano de saúde. Outro ponto a ser retomado diz respeito ao processo de terceirização, que tem se intensificado dentro do banco, especialmente no crédito consignado, serviço específico de bancários que vem sendo terceirizado. O banco se comprometeu a trazer informações sobre o tema.
Nova negociação dia 23
A próxima rodada de negociação ficou agendada para o dia 23 de abril (sexta-feira).