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m negociação com os sindicatos no último dia 15, em Brasília, a Caixa Federal ignorou as reivindicações dos empregados; entre elas, a suspensão do processo de reestruturação – o prazo de implantação do novo modelo, chamado de Rede de Sustentação ao Negócio (RSN) termina no dia 30 de junho. A Comissão Executiva dos Empregados e a Contraf CUT voltaram a cobrar informações detalhadas a respeito dessa reestruturação e dos impactos a serem causados aos trabalhadores das áreas atingidas. A diretora do sindicato, Angela Faria, participou da negociação.
O clima de instabilidade entre os empregados vem aumentando em todo o país, tendo em vista que esses bancários estão sendo pressionados por alguns gestores, para que procurem outros locais de trabalho. Inclusive a Caixa não deu explicações sobre a quantidade de cargos a serem criados ou extintos com a mudança na estrutura das filiais. O banco limitou-se a informar que o trabalho de dimensionamento das pessoas envolvidas será concluído até o fim de maio, já que todo o processo de reestruturação deverá estar implantado até a data de 30 de junho. O banco esclareceu que o anúncio de orientações a respeito da flexibilização dos processos significa apenas que as vagas geradas em função dessa nova estrutura serão preferencialmente ocupadas pelos empregados das filiais atingidas. O banco admitiu, no entanto, que há adequações a fazer.
As informações prestadas pela Caixa, no entanto, ainda não foram satisfatórias. O superintendente nacional de Desenvolvimento e Estratégias Empresariais da Caixa, José Durval Fernandes Reis, apresentou um resumo das ações da empresa quanto à reestruturação, fazendo um comparativo das áreas existentes com as que serão criadas.
O modelo em curso está baseado no conceito de Rede de Sustentação ao Negócio, aprovado pelo Conselho Diretor em dezembro do ano passado. O antigo modelo de filiais, que apresentava seis tipos de estrutura – Centralizadora, Unidade Regional, Representação de Matriz, Representação de Filial, Gerência de Filial e Central Regional – será substituído por nova tipologia de unidades: as Centralizadoras Nacionais, as Centralizadoras Regionais e as Regionais de Sustentação ao Negócio. Também serão criadas as chamadas Extensões, vinculadas à Rede de Sustentação ao Negócio. A área de retaguarda das agências é fator de muitas preocupações. Todas as RET/PVs (a retaguarda das agências) serão extintas, ficando apenas a extensão. Os empregados desse setor migrarão para a área gerencial, passando a trabalhar nas agências, mas a Caixa não deu informações quanto à situação das funções desses trabalhadores. Também serão extintas outras áreas ou ajustadas, como a Gerência de Tecnologia instalada no Espírito Santo, além de outras representações regionais.  Os termos dessa reestruturação não foram negociados com os sindicatos, que criticaram a Caixa por não divulgar informações consistentes sobre o prazo e o quantitativo de pessoas atingidas.

Foto: Júlio César Costa

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