urante a mesa permanente de negociação, realizada no último dia 28, os sindicatos protestaram contra a decisão do Banco do Brasil em terceirizar o atendimento nas unidades de “Poupa-Tempo”. Inclusive cobraram uma explicação plausível. “É um absurdo, inaceitável um banco público terceirizar o atendimento hoje prestado por bancários oriundos da Nossa Caixa. Sem falar na queda da qualidade do serviço”, avalia o presidente do sindicato Jeferson Boava. O tema será tratado inicialmente na mesa temática de Terceirização, que deve ocorrer neste dia 4.
Gratificação variável
Outro ponto debatido na mesa foi a Gratificação Variável. Os sindicatos reivindicam indenização de 10 salários, mas o BB propôs apenas três. Agora aceita rever sua proposta.
Plano de saúde
Os sindicatos reivindicaram a migração e inclusão dos funcionários egressos da Nossa Caixa no plano de associados da Cassi, bem como a administração dos recursos complementares de aposentadoria pela Previ. Os representantes do BB não apresentaram nenhuma proposta. No momento, o que vale é o convênio de reciprocidade Economus/Cassi, que foi prorrogado até dia 22 deste mês; a validade era até o último dia 30. Em algumas localidades, os funcionários continuam a usufruir do convênio com a Unimed. O Banco do Brasil, não verdade, só tem enrolado nas negociações sobre o processo de migração, que a cada hora apresenta novos problemas. “O dia a dia nos locais de trabalho está insuportável. Queremos uma definição para as questões pendentes; entre elas, gratificação variável e plano de saúde”, destaca a diretora do sindicato, Cida. Para o presidente Jeferson Boava, o banco “deve apresentar propostas. Se forem aceitáveis, os problemas estarão solucionados. Caso contrário, vamos para o embate medir forças”.
03/05/2010
Terceirização do Poupa-Tempo é inaceitável
BB - Nossa Caixa
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