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E
m rodada de negociação com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), no último dia 18, o Bradesco negou conceder bolsa de estudo, implantar Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) e pagar remuneração variável. Ao contrário de outros bancos privados, como Itaú Unibanco e Santander, o representante do Bradesco simplesmente afirmou que o banco “não pretende financiar cursos de graduação”. A COE propôs que 10% do valor investido em treinamento sejam destinados à bolsa. Em 2009, segundo a revista Você RH, o orçamento em qualificação foi de R$ 90 milhões.
Quanto ao PCCS, o Bradesco alegou que tem “carreira fechada”, mas que está “tomando providências para acelerar a capacitação dentro da carreira”. Ao negar a gratificação variável, o banco disse que o programa já existiu no passado, porém foi suspenso devido a “problemas trabalhistas”. Inclusive o representante do Bradesco informou que essa remuneração específica foi incorporada no salário. “O que não corresponde à realidade, uma vez que o Bradesco paga salário abaixo do mercado”, observa o diretor do sindicato Gustavo Moreno, que participou da negociação como representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
No que se refere ao assédio moral, o Bradesco concorda com a posição da Fenaban, apresentada na mesa temática de Saúde no último dia 5, que proíbe os sindicatos de divulgar o nome do assediador. Na avaliação do diretor Gustavo, depois de oito meses da entrega da minuta de reivindicações, o Bradesco só disse ‘não’. O momento exige mobilização”.

Saúde –

A COE propôs e o Bradesco aceitou discutir as questões relativas à saúde em nova reunião, ainda sem data agendada. Na pauta dessa rodada, os seguintes pontos: inclusão dos pais no plano de saúde; garantia de aposentadoria com plano de saúde; garantia dos direitos dos adoecidos, impedindo assim retaliação ou mesmo demissão; e melhor cobertura do convênio médico, principalmente no Interior.
 

Foto: Júlio César Costa

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