O Sindicato coordenou no último dia 1º paralisação dos serviços no prédio central do Santander em Campinas para reivindicar a suspensão do processo eleitoral no SantanderPrevi (fundo de pensão). A paralisação, que envolveu cerca de 200 bancários no período das 7h às 12h, foi aprovada em reunião da COE (Comissão de Organização dos Empregados) realizada no dia 26 de janeiro.
Apesar da promessa do banco, feita em reunião do Comitê Trabalhista realizada no dia 18 de maio do ano passado, os sindicatos não foram informados previamente sobre a eleição dos integrantes dos conselhos Deliberativo e Fiscal do SantanderPrevi, convocada via intranet e encerrada no último dia 4 . “Para nossa surpresa, o Santander marcou a eleição; contrariando inclusive compromisso assumido pelo presidente mundial, Emílio Botin, em reunião que contou com a participação do presidente Fábio Barbosa e do futuro presidente do Santander Brasil, Marcial Portela. A prometida transparência foi jogada na lata de lixo. A paralisação foi para exigir abertura de negociação e novo processo eleitoral”, destaca a diretora do Sindicato, Ana Stela Alves de Lima.
Jornal e carta
Leia o jornal especial sobre farsa eleitoral no SantanderPrevi e a carta aos clientes, editados pela Contraf-CUT.
Pressionado, Santander marca reunião
Um dia após o protesto contra a farsa eleitoral no SantanderPrevi, realizado no último dia 1º em vários cidades do país – em Campinas o prédio central parou no período das 7h às 12h -, o Santander informou em ofício aos sindicatos que nesta semana vai agendar reunião para discutir o processo eleitoral no fundo de previdência. “Nossa pressão já apresentou resultado. O problema está colocado. A eleição não foi suspensa, mas o banco aceita discutir. Entramos agora em nova fase da luta por eleição limpa, transparente no SantanderPrevi”, destaca a diretora Fátima Domingues Campos.
14/02/2011
Santander para em Campinas
Santander