O Modo Itaú de Fazer é um verdadeiro retrocesso. A última “inovação” mostra que o banco aposta no ‘quanto pior, melhor’.
Não bastasse a cobrança por metas, vendas de produtos, aberturas de contas, atendimento rápido para evitar fila, o caixa agora utiliza uma fita de apenas uma via. A outrora bobina em duas vias é coisa do passado. Na prática, caso o caixa necessite resgatar o histórico do dia, em função de uma possivel diferença, será na melhor das hipóteses, parcial.“É o fim. A atitude do banco gera insegurança aos caixas que não estão tranquilos para desenvolver seu trabalho”, avalia o diretor do Sindicato, Mauri Sérgio. Segundo ele, “no sistema antigo a calculadora ficava registrada na fita; agora a operação realizada fica somente impressa na via única. Portanto, se o caixa for procurar uma diferença e pesquisar as ocorrências na calculadora, não vai encontrar nada. O que é um abuso, pois fica registrado somente as transações, sem seu histórico na calculadora”.
Bobinas com duas vias
O Sindicato, observa o diretor Mauri Sérgio, é favorável a bobina com duas vias. “Como suprimiu a segunda via, o banco deve disponibilizar no sistema as anotações registradas na calculadora. Ou seja, que ao final do dia o caixa possa reconstituir integralmente todas as funções registradas na fita”. O sindicato inclusive vai reivindicar uma reunião, onde pretende discutir a revisão, visando segurança e transparência nas operações.
18/03/2011
Fita de caixa com apenas uma via.
É o fim da picada