A luta pelo emprego será a principal bandeira da campanha salarial dos financiários neste ano. A decisão foi aprovada em reunião nacional dos sindicatos e federações, coordenada pela Contraf-CUT, realizada no último dia 31. A campanha terá foco especial sobre às terceirizações, principalmente a partir da edição das novas resoluções do Banco Central (3954 e 3959, de 24 de fevereiro e 31 de março de 2011, respectivamente) que, apesar de proibirem a forma de franquia, autorizaram os bancos e financeiras a constituírem seus próprios correspondentes para atuarem na concessão de crédito.
Com data-base em 1º de junho, os financiários vão reivindicar reajuste salarial que contemple a reposição da inflação acumulada entre 1º de junho de 2010 e 31 de maio de 2011 (projetada em 7,27% segundo o ICV/Dieese) e aumento real de 5%. Em termos de remuneração, os financiários reivindicam ainda um modelo de PLR equivalente ao definido na Convenção Coletiva dos Bancários. Da mesma forma, cobram a criação de um acordo de combate ao assédio moral nos moldes do conquistado recentemente pelos bancários. Vencida essa etapa de organização, em breve a pauta será debatida e votada em assembleia. O passo seguinte será a entrega das reivindicações à Fenacrefi.
06/06/2011
Financiários organizam campanha
Acordo Coletivo