Os sindicatos retomam o debate da mesa específica com o Banco do Brasil nesta segunda-feira, dia 23, em Brasília. Na pauta, saúde e previdência dos bancários egressos de bancos incorporados (Nossa Caixa, Besc e BEP).Entre outros pontos, os sindicatos reivindicam o direito dos funcionários oriundos dos bancos incorporados se filiarem à Cassi e à Previ. O presidente do Sindicato, Jeferson Boava, participará da mesa como representante da Federação dos Bancários de SP e MS.
Jornada de 6 horas: Durante a retomada dos debates nas mesas temáticas, no último dia 23 de novembro, as entidades sindicais encaminharam propostas relativas à jornada de 6 horas e planos de carreira, além de buscar definir um calendário de debates com encerramento até março de 2012. Na ocasião, o banco se comprometeu em analisar as críticas e ponderações do movimento sindical e apresentar uma solução ao menos parcial sobre jornada de 6 horas. Os sindicatos inclusive apresentaram um relatório sobre as ações judiciais movidas em todas as bases sindicais do país, requerendo o pagamento das 7ª e 8ª horas, as de protesto de interrupção de prescrição e as de cumprimento da jornada e seus impactos sobre o passivo trabalhista do banco. Em setembro do ano passado, na Campanha Nacional dos Bancários, um diretor do BB se comprometeu em resolver o problema da jornada de 6 horas por meio de um comunicado exibido no sistema interno de comunicação do banco. Contudo, na mesa, o banco se recusava a negociar. Depois das mobilizações ocorridas durante todo o ano de 2011 e com a força da greve, o banco aceitou fazer o debate antes de tomar qualquer decisão.
PCR – Os debates até agora sobre o PCR giraram em torno das questões como o percentual de interstícios da carreira de antiguidade, a inclusão da pontuação dos caixas e dos congelados (B-0) e a aceleração da progressão na carreira de mérito com alteração no prazo de promoção de cada um dos quatro grupos de pontuação. Os sindicatos já solicitaram ao banco dados detalhados sobre as comissões praticadas e a quantidade de funcionários em cargos de carreira no PCR para subsidiar o movimento sindical nos debates futuros.
Fonte: Contraf-CUT