O HSBC negou qualquer mudança no PPR/PSV 2011 (Programa de Participação nos Resultados/Programa Semestral Variável); entre elas, a não compensação dos citados programas próprios de remuneração variável na PLR (Prticipação nos Lucros e Resultados). A posição do banco inglês foi manifestada durante rodada de negociação da pauta específica com os sindicatos, no último dia 31. “Apesar de reconhecer diversas falhas nos programas, a diretora de Recursos Humanos, Vera Saicali, disse que nada será alterado. Uma decisão injusta. Afinal, todos se esforçam para cumprir as metas, mas a maioria nada recebe, após a compensação da variável na PLR”, destaca o diretor do Sindicato, Danilo Anderson, que participou da rodada como representante da Federação dos Bancários de SP e MS.
Reivindicação – Diante da negativa em mudar os programas próprios de 2011, os sindicatos propuseram: separação e não compensação dos programas próprios da PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT); garantia de um pagamento mínimo a todos, independente da performance; negociação direta dos programas com os sindicatos, em substituição à comissão interna indicada pelo banco; fim das metas abusivas e individuais.
Outros pontos da pauta
Como a discussão dos programas próprios foi longa, os temas Emprego, Saúde e Condição do Trabalho e Previdência Complementar não foram amplamente debatidos. Veja as principais reivindicações para cada um dos pontos.
Emprego – Entre as prioridades, terceirização na área gerencial, contratos temporários para a gerências e utilização do Programa Jovem Aprendiz nas agências para os chamados ‘papa filas’. O tema Emprego será negociado em rodada a ser realizada neste mês de fevereiro.
Saúde e condições de trabalho – O tema será debatido por um grupo específico, paritário (sindicatos e banco). A data da instalação do grupo não foi definida.
Previdência Complementar
Apesar de ser uma reivindicação antiga dos funcionários, o HSBC lançou unilateralmente, em dezembro último, um novo plano de contribuições, contemplando apenas os funcionários com remuneração superior a R$ 3,5 mil, variando os aportes paritários entre 0,5% e 9%, dependendo da faixa salarial. O tema volta à mesa em breve.
Problema local – O HSBC concordou em discutir problemas localizados, que não integram a pauta nacional, em reuniões com as federações.