Quatro agências do HSBC em Campinas (Cambui, Taquaral e Trevo) e Valinhos paralisaram os serviços no último dia 14 para exigir o fim das demissões, mais contrações, valorização dos funcionários e melhores condições de trabalho. “A paralisação de 24h integrou o Dia Nacional de Luta”, explica o diretor do Sindicato, Danilo Anderson. Segundo ele, o protesto também teve como objetivo denunciar o desrespeito do Banco inglês na mesa de negociação, conforme carta aberta distribuída aos clientes e usuários.
Na primeira rodada, realizada no último dia 4, o HSBC negou tudo. Inclusive o Sindicato promoveu reuniões nas agências Centro e Amoreiras, em Campinas, no último dia 6, para debater o resultado da negociação. No mesmo dia, distribuiu em todas as agências o jornal Análise, editado pela Contraf-CUT. O resultado da primeira rodada frustrou os sindicatos. Na pauta, temas como emprego, o não desconto dos programas próprios de remuneração (PPR/PSV) na PLR e previdência complementar. O HSBC afirmou que não vai contratar novos funcionários, principalmente na área de atendimento. Quanto à remuneração, informou que manterá o desconto do PPR B e D na PLR, que atinge a área de serviços e retaguarda. No que se refere à previdência complementar, o HSBC ressaltou que o novo benefício para os que têm renda superior a R$ 3.500,00, apresentado unilateralmente, não é discriminatório. “O plano contempla parte dos funcionários; portanto, pode-se afirmar que é uma forma de segregação. Reivindicamos o benefício a todos os funcionários”, destaca a diretora Gisele Paifer, que participou da rodada do dia 4.


