O Banco do Brasil reafirmou no último dia 13, durante a primeira rodada da pauta específica com o Comando Nacional, em Brasília, que não negocia a implantação da jornada de 6h para todos os comissionados, sem redução de salários; reivindicação prioritária dentro dos temas Emprego e Condições de Trabalho “A postura do Banco foi a mesma manifestada em negociação em julho último; ou seja, a jornada de 6h para todos não é tema para negociar durante a Campanha Nacional. Novamente os representantes da instituição foram intransigentes”, analisa o presidente do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão de Empresa, Jeferson Boava. Para o BB o tema tem relação direta com o plano de metas, a arquitetura organizacional e remuneração. Quer dizer, tema estratégico para o Banco não se discute na mesa da Campanha e ponto final? “Mobilização deve ser a nossa resposta”, conclama o presidente do Sindicato.
Além da jornada, o Comando propôs discutir temas como combate ao assédio moral, fim da terceirização e aumento nas dotações das dependências, igualdade de direitos para os funcionários oriundos de bancos incorporados (Cassi e Previ para todos), melhorias nas ausências autorizadas, melhoria no plano odontológico, fim da perda de função e irredutibilidade de salário na volta das licenças-médicas, segurança bancária, volta do pagamento das substituições e ampliação dos direitos dos delegados sindicais. A negociadora do BB, Áurea Faria Martins, ficou de analisar as reivindicações do funcionalismo e apresentar as respostas nas próximas rodadas de negociações.
Isonomia: Diante da proposta de fim da discriminação e isonomia para os bancários oriundos de bancos incorporados em relação à Cassi e à Previ, os representantes do Banco anunciaram que vão fazer uma pesquisa entre os funcionários para saber a opinião sobre o assunto; ou seja, se a isonomia é boa para todos. ”Era o que faltava. Os representantes não se posicionaram sobre as reivindicações aprovadas pelos funcionários e ainda levantaram dúvidas”, destaca o presidente Jeferson.
20/08/2012
Banco do Brasil reafirma não negociar jornada
Mesa Específica