O Santander negou conceder folga (day off) no dia do aniversário do funcionário, durante rodada de negociação sobre condições de trabalho com os sindicatos, no último dia 27. Na rodada realizada em fevereiro passado, no mesmo dia 27, o banco espanhol informou que o ‘day off’ ficaria a critério dos gestores. “O Santander perdeu uma oportunidade de valorizar o funcionário. Aliás, o banco espanhol tem duas caras. Para o público, vende a ilusão ao anunciar ‘O Banco dos Juntos’; internamente, não passa do ‘Banco de Poucos’, avalia o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão de Organização dos Empregados (COE), Cristiano Meibach.
Outro tema debatido foi o papel do caixa. O Santander se comprometeu em emitir uma instrução normativa sobre a função do caixa. Porém, o banco espanhol destacou que o caixa pode vender produtos, mesmo não sendo sua tarefa principal. Destacou, no entanto, que o caixa não pode ser avaliado ou cobrado para cumprir metas. Os sindicatos reafirmaram que a função do caixa é pagar e receber. “Vamos acompanhar. Qualquer cobrança deve ser denunciada ao Sindicato”, observa o diretor Cristiano.
Com relação às reuniões diárias, o Santander informou que serão mantidas. Para o Banco, as reuniões podem estar sendo utilizadas de forma errada pelos gestores; como, por exemplo, espaço para cobrar metas. Para o diretor Cristiano, “alguns gestores desrespeitam a cláusula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que proíbe a divulgação de ranking individual. Para impedir mais esse abuso, é fundamental que os funcionários denunciem ao Sindicato.
Quanto às contratações, o Santander não reconhece que faltam funcionários nas agências. Os sindicatos farão levantamento para mostrar os locais que carecem de funcionários, bem como os problemas provocados pela falta ‘de pessoal.