A 9ª Reunião das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais, realizada entre os dias 6 e 8, em Assunção (Paraguai), reafirmou a unidade na luta dos bancários nas Américas, em defesa do emprego decente, melhores salários e condições de trabalho e combate às práticas antissindicais. Promovido pela UNI Américas Finanças e Comitê de Finanças da Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), com apoio da Federação dos Trabalhadores Bancários e Afins do Paraguai (Fetraban), o evento reuniu 76 dirigentes sindicais do Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru, Trinidad e Tobago, Costa Rica e Espanha que integram as redes do Santander, HSBC, Itaú, Banco do Brasil, BBVA e Scotiabank. O presidente do Sindicato, Jeferson Boava, o vice-presidente Mauri Sérgio, e a diretora financeira Ana Stela participaram da 9ª Reunião representando os bancários do Banco do Brasil, Itaú e Santander, respectivamente. Na manhã do último dia da 9ª Reunião, os participantes saíram em passeata pelas principais ruas do centro de Assunção em protesto contra as demissões, a terceirização, a precarização do trabalho e as práticas antissindicais.
Banco do Brasil: Os participantes da rede sindical do BB no Brasil, Argentina e Paraguai discutiram a necessidade de estender o acordo marco assinado entre a UNI Américas e o banco para todo mundo.
Itaú: Os integrantes da rede sindical do Itaú discutiram a atuação do banco nas Américas, salientando o processo de milhares de demissões de trabalhadores no Brasil.
HSBC: Os integrantes da rede sindical do HSBC avaliaram a atuação do banco no Brasil, México, Argentina e Uruguai.
Santander: Os integrantes da rede sindical do Santander no Brasil, Uruguai, Argentina e Espanha trocaram experiências sobre a política do banco espanhol em cada país, com destaque a onda de demissões e pressão por metas abusivas.
Avaliação
Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, a estratégia de luta está traçada. “Após amplo debate sobre os problemas de cada Banco em cada país, que são similares, foi definida a estratégia de luta unitária dos bancários nas Américas. O capital é global. O que exige organização da luta dos trabalhadores nos mesmos moldes. Os problemas enfrentados pela categoria bancária no Brasil se reproduzem seja na Argentina ou Espanha. E o patrão é o mesmo. É preciso dar uma resposta continental, mundial”.
13/05/2013
Redes sindicais fortalecem unidade na luta dos bancários nas Américas
Organização