Os bancários da agência Centro do Bradesco em Amparo paralisaram os serviços no último dia 3, no período das 7h30 às 12h, retardando a abertura em uma hora – o horário de atendimento na cidade começa às 11h. Durante a paralisação, a quinta no período de sete semanas, os diretores do Sindicato discutiram a pauta de reivindicações específicas, entregue ao Bradesco no dia 17 de abril último e negociada em três rodadas realizadas nos dias 6, 14 e 19 de junho. As manifestações em Amparo, Campinas (22/05), Itatiba (14/06), Mogi Guaçu (18/06) e Americana (26/06) fazem parte da Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários, lançada pelo Sindicato no dia 7 de maio passado. Além de debater a pauta, os diretores Sindicato distribuíram o Jornal do Cliente, editado pela Contraf-CUT, onde conclama os clientes e usuários a denunciarem qualquer tipo de desrespeito ao Banco Central e ao Procon.
Falta segurança
Durante a paralisação os diretores do Sindicato denunciaram o descaso do Bradesco com a segurança. Entre as 10 agências bancárias instaladas na cidade, apenas a do Bradesco não tem porta giratória com dispositivo de alarme detector de metais. O descaso, no entanto, não se limita ao Bradesco. Em maio de 2011, com base no modelo apresentado pelo Sindicato (elaborado pela Contraf e CNTV), o vereador e presidente da Câmara de Amparo, Rogério Delphino de Britto Catanese, apresentou projeto de lei (nº 59/2011), que obrigava os bancos a instalarem dispositivos de segurança nas agências e postos de serviços. Em agosto do mesmo ano, a Câmara aprovou o citado Projeto de Lei, que foi vetado pelo prefeito Paulo Turato Miotta no final do mesmo mês. Em outubro do mesmo ano, a Câmara manteve o veto do prefeito. Em resumo, a lei inexiste até o momento. Lamentável. Porém, o Sindicato continua na luta por mais segurança.
Fotos: Júlio César Costa