Bancários e carteiros, em passeata, fecharam as principais avenidas no Centro de Campinas (Francisco Glicério e Moraes Sales) no final da tarde desta terça-feira, dia 1º de outubro. Antes de saírem às ruas (o itinerário da passeata incluiu também a Rua Barão de Jaguara), mais de 400 trabalhadores das duas categorias – os carteiros estão em greve desde o último dia 18 e os bancários desde o último dia 19 – se reuniram no Ato Público de Mobilização de Data-Base, organizado pela subsede da CUT, no Largo do Rosário às 16h. Em uma semana, é o segundo ato unificado de trabalhadores em luta; o primeiro aconteceu no último dia 25, no mesmo local e horário. A passeata de hoje inclusive foi aprovada no primeiro ato, que contou também com a participação petroleiros, trabalhadores da fábrica ocupada Flaskô, localizada em Sumaré, e representantes de movimentos sociais (estudante e mulheres). “A passeata deixou claro que os bancários, bem como os carteiros, estão dispostos em lutar em defesa de seus direitos. Ocupamos o Centro de Campinas e o Largo do Rosário, onde explicamos à população os motivos da greve. E a paralisação continua porque até agora a Fenaban permanece calada, não apresentou nenhuma contraproposta; sequer chamou para negociar uma solução para o impasse”, destaca o presidente do Sindicato, Jeferson Boava.
Assembleia dia 3, quinta.
O Sindicato realiza nesta quinta-feira, dia 3, nova assembleia de avaliação da greve, às 18h, na sede.
Greve forte
A greve hoje (01/10), 13º dia, expandiu ainda mais em Campinas, fechando mais 21 locais de trabalho, totalizando 167. Na região, a greve está consolidada em 90 agências em 29 cidades da base do Sindicato.
Fotos: Júlio César Costa