Não se intime, bancário. Não aceite provocação. Apenas exerça o seu direito de não trabalhar neste particular momento da Campanha Nacional de 2013. E ponto final. Ameaçar com demissão quem faz greve, não cola. O Itaú, o número um no ranking nacional do sistema financeiro, também é o número um em fechar postos de trabalho, em demitir. Sem greve, no período de março de 2011 a dezembro de 2012, eliminou 13.699 empregos. Em 2012, demitiu 7.935 funcionários. E no primeiro trimestre deste ano, cortou mais 708 vagas. “A conduta dos gestores, dos gerentes de suporte operacional, é inaceitável, é assédio moral. É inaceitável também a orientação da diretoria em apelar à Justiça, com seus interditos proibitórios. Porém, a Justiça não tem avalizado essa postura do Banco. No último dia 19, quando começou a greve, a juíza Maria de Fátima Vianna Coelho, da 9ª Vara do Trabalho de Campinas, negou liminar em ação de interdito proibitório ingressado pelo Itaú. Portanto, bancário, fique ao lado de quem luta em defesa de seus direitos. É hora de somar forças”, destaca o vice-presidente do Sindicato, Mauri Sérgio.
02/10/2013
Prática antissindical no Itaú
Gestores ameaçam demitir quem faz greve
Os gestores do imbatível campeão de demissões no setor privado do sistema financeiro nacional – o Banco das famílias Setubal, Salles e Villela, Itaú-, mais especificamente os gerentes de suporte operacional, implantaram o terror nos locais de trabalho durante a atual greve. A denominada prática antissindical dos citados gestores é direcionada aos gerentes operacionais, caixas, tesoureiros; enfim, sobre todos os funcionários. Para impedir o livre exercício do DIREITO DE GREVE, vire e mexe ligam para os celulares dos funcionários, dizem que fotografam e filmam a manifestação espontânea de pura insatisfação, visitam agências e departamentos, e, para fechar, ameaçam DEMITIR quem faz GREVE.