Gestores da Caixa Federal e do Banco Itaú querem a todo custo impedir o livre exercício do direito de greve, querem impedir que os bancários defendam os seus direitos que, vale dizer, beneficiam todos, independentes de cargos e funções.
Caixa Federal
Na Caixa Federal, mais especificamente na GIREC e GIFUG, os comandantes dos setores ligam para os celulares dos empregados em todos os períodos do dia (manhã, tarde e noite). Inclusive enviam e-mails e acessam as redes sociais para exigir que os empregados voltem ao trabalho.
Itaú
No Itaú, não bastasse o clima de terror implantado pelos gerentes de suporte operacional, denunciado no último dia 2 pelo Sindicato (clique aqui), em algumas agências os gestores impedem até o livre exercício da atividade sindical, previsto no artigo 543 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No banco das famílias Setubal, Salles e Villela, os gestores negam aos dirigentes sindicais até o acesso aos sanitários e os poucos caixas que adentraram aos locais de trabalho vivem o regime similar à escravidão. E mais: os gestores do Itaú forçam a abertura das agências via portas dos “aquários”. O que fere legislação municipal, que obriga a instalação de portas giratórias com dispositivos detectores de metais, justamente para oferecer maior segurança para clientes e funcionários.
Aviso
Gestores da Caixa Federal, do Itaú e de qualquer outra instituição: não sejam mais realistas que o rei; o que fazem é pura prática antissindical, é ilegal. O aviso está dado.