As centrais sindicais, incluindo a CUT, voltaram às ruas para protestar contra as medidas provisórias (MP) 664 e 665, que atacam e reduzem direitos dos trabalhadores. Na última segunda-feira (2) o protesto das centrais aconteceu em frente às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (antigas DRT), subordinadas ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nas principais capitais.
Sancionadas no dia 30 de dezembro passado e em vigor deste o dia 28 de fevereiro (MP 665) e 1º deste mês de março (MP 664), as duas MPs “atacam e reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), seguro-defeso, auxílio-reclusão, pensões, auxílio-doença e, ainda, estabelece a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas”, conforme nota emitida pelas seis centrais sindicais: CUT, Força Sindical, UGT/União Geral dos Trabalhadores, CTB/Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Nova Central Sindical de Trabalhadores e CSB/Central dos Sindicatos Brasileiros, no dia 13 de janeiro último.
Tramitação – As medidas foram encaminhadas ao Congresso Nacional e receberam 741 emendas. Se aprovadas pelas comissões mistas (deputados e senadores), serão remetidas à votação nos plenários das duas Casas. As centrais defendem a retirada imediata das medidas e abertura de um amplo debate.
Ato nacional – No dia 13 deste mês de março a CUT realiza manifestações em diferentes cidades do país, em conjunto com os movimentos sociais, contra a redução de direitos.
Trabalhadores em luta
Mais de 5 mil trabalhadores participaram do Dia Nacional de Luta por Emprego e Direitos, realizado em 28 de janeiro, em São Paulo Os bancários de Campinas e Região foram representados pelos diretores do Sindicato: Donizetti, Daniel, Daniele, Lucinete, Marcelino e Samuel.