No dia 25 deste mês de março (quarta-feira), a partir das 20h, será realizado “tuitaço” contra a proposta de abertura de capital da Caixa Federal, anunciado pelo governo federal no final do ano passado. Para participar da mobilização, basta postar no Twitter mensagem com a hashtag #DilmanãovendaaCaixa. Para ampliar o movimento, poste mensagem também no Facebook e Instagram.
Audiência com presidente
O Comitê Nacional em Defesa da Caixa 100% Pública, integrado por Contraf-CUT, Fenae, CUT, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas, protocolou ontem (16) novos ofícios nos quais reforça o pedido de audiência com a presidenta Dilma Rousseff e com o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-geral da Presidência da República. O objetivo das reuniões é cobrar uma posição oficial do governo federal sobre a proposta de abertura de capital do banco público. Nos documentos, as seis entidades lembram que a primeira solicitação foi feita em 23 de dezembro de 2014, logo após a Imprensa noticiar a proposta. Ofícios reiterando o pedido foram enviados no dia 9 de fevereiro último. Já no dia 6 deste mês de março, o Comitê Nacional, após reunião realizada em Brasília, solicitou audiência com a nova presidente da Caixa Federal, Miriam Belchior. Até o momento nenhuma resposta.
A cobrança das centrais, confederação e federação de trabalhadores visa inclusive confirmar a notícia veiculada pelo jornal Valor (edição dos dias 7, 8 e 9 deste mês de março), intitulada “Caixa não vai mais abrir capital”. Segundo o citado jornal, o governo desistiu de abrir o capital da Caixa Federal, limitando-se apenas a Caixa Seguros. A seguradora, de acordo com o jornal Valor, “mantém sociedade com a francesa CNP Assurances, que detém o controle, com 51,75% do capital. Os 48,2% restantes pertencem à Caixa, que poderá ofertar parte desse valor ao mercado”.
Comitê: Federação
Reunidos em Encontro realizado na sede da Federação dos Bancários de SP e MS, na capital paulista, no último dia 11, dirigentes sindicais da Caixa Federal decidiram criar Comitê em Defesa da Caixa 100% pública. O Comitê irá coordenar o debate e a mobilização dos empregados na base dos 23 sindicatos filiados à Federação.