As pautas específicas do Banco do Brasil e da Caixa Federal, na Campanha deste ano, foram definidas em congressos nacionais no último final de semana (12 a 14), em São Paulo.
O 26º Congresso dos Funcionários do BB reuniu 303 delegados (201 homens e 102 mulheres), sendo 12 da base do Sindicato; entre eles, o presidente Jeferson (delegado nato) e os diretores Marcos, Cida, Deborah, Elisa, Letícia e Nilcéia. No 31º Conecef, 348 delegados (198 homens e 150 mulheres); 14 da base do Sindicato; entre eles, os diretores Carlos Augusto, Gabriel, Lilian, Marcelo e Sílvio. Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, “com as pautas específicas dos bancos públicos definidas, o próximo passo é levar o debate para dentro dos locais de trabalho. É fundamental discutir, esmiuçar as propostas, assim como o processo de mobilização, que irá respaldar o Comando Nacional nas mesas com o BB e a Caixa Federal. Cabe destacar ainda que as resoluções dos congressos contemplam todos os funcionários e empregados”.
26º Congresso do BB: principais propostas
Remuneração e condições de trabalho: Intensificar a luta por melhorias no PCR, por mais contratações e por melhores condições de trabalho, sem assédio moral. O PCR deve valorizar o funcionalismo, estipulando como piso o salário mínimo do Dieese e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, um valor maior das letras de mérito e com um tempo menor para adquirir. Piso para comissionados, gerência e demais funções. Critérios objetivos para comissionamento. Não ao descomissionamento.
Saúde: Liberação de dados sobre doenças ocupacionais para que as informações sejam repassadas aos dirigentes sindicais e integrantes dos conselhos de usuários da Cassi.
Manutenção do princípio de solidariedade na Cassi e a inclusão de funcionários oriundos de Bancos incorporados pelo BB, para que sejam assistidos pelo Programa de Saúde da Família e demais coberturas.
Previdência: Fim da resolução 26. Superavit da Previ deve ser investido na melhoria dos benefícios.
Campanha pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo e a implantação de teto para os benefícios.
Esclarecimentos sobre os estudos realizados pela consultoria Accenture, uma vez que há preocupação dos funcionários sobre a possibilidade de reduzir a representação de diretorias eleitas. Além disso, há dúvidas sobre as propostas de terceirização da gestão dos investimentos e da administração.
Organização do movimento: Campanha nacional unificada, mesa única com Fenaban e, simultaneamente, mesa específica com BB. Fortalecimento dos fóruns da categoria (sindicatos, federações, Contraf-CUT, Comissão de Empresa e Comando Nacional dos Bancários), Contra a terceirização (PL 4330) e práticas antissindicais.
BB e sistema financeiro nacional: Fortalecimento do BB como Banco público voltado para o financiamento da produção e do desenvolvimento econômico e social do país. Internacionalização do BB e a regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que trata do Sistema Financeiro Nacional. Contra o modelo de reestruturação, que exclui a população.
Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários
31º Conecef
Principais propostas
Segurança: Criação de estruturas compatíveis com as demandas locais.
Terceirização: Fim dos correspondentes bancários. Universalização dos serviços bancários, com abertura de novas agências e contratação de pessoal. Fim da terceirização.
Isonomia: Entre os empregados novos e antigos, com extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos.
Carreira: Fim da GDP.
Saúde Caixa: Estudo atuarial para inclusão dos pais. Pagamento integral de cuidador. Aplicar o superavit na ampliação de procedimentos.
Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários
Fotos: Júlio César Costa e Contraf-CUT