As Comissões de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e HSBC se reuniram hoje (5) na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para discutir os impactos da venda do HSBC para o Bradesco e a mobilização da categoria. Após amplo debate, os integrantes das COEs definiram estratégias de luta e pauta unificada; entre as prioridades, manutenção dos empregos e isonomia de direitos. “A primeira tarefa das COEs será o mapeamento dos direitos em cada instituição. O HSBC, por exemplo, paga bolsa de estudo e plano de saúde. O que não acontece no Bradesco; onde inexiste o auxílio-educação e prevalece o seguro saúde. Diante desse quadro, a isonomia de direitos, sem dúvida, é uma das prioridades”, destaca o diretor do Sindicato, Lourival Rodrigues, que participou da reunião como integrante da COE Bradesco. Segundo Danilo Anderson, também diretor do Sindicato e integrante da COE HSBC, os dois Bancos devem se reunir com as COEs em breve. “O Bradesco e o HSBC vão explicitar a operação de venda, nos moldes da reunião realizada ontem (4) com quatro entidades sindicais”.
Bancos negam demissões em massa
O Bradesco e o HSBC negaram ontem (4) demissões em massa, durante reunião com a Contraf-CUT, Fetec-PR e sindicatos dos bancários de São Paulo e Curitiba. Solicitada pelas entidades sindicais, a reunião tratou da manutenção dos empregos, após o anúncio da compra do HSBC pelo Bradesco, na segunda-feira (3). Ao relatar detalhes da operação de venda do HSBC, os representantes dos dois Bancos informaram que o comando das operações só será transferido totalmente em janeiro de 2016.
O Bradesco e o HSBC assumiram compromisso em manter o diálogo com os representantes dos bancários, inclusive nesse período de aprovação da venda pelos órgãos responsáveis, que pode durar até seis meses.
Fotos: Júlio César Costa