A Caixa Federal se limitou em dizer “não” na terceira rodada de negociação da pauta específica, realizada ontem (30), em Brasília. Ou seja, negou atender as reivindicações sobre saúde, condições de trabalho, programa GDP (Gestão de Desempenho Pessoas), Saúde Caixa, Funcef, aposentados, infraestrutura da unidades, segurança, terceirização, Caixa 100% pública, contratação, jornada de trabalho/Sipon, carreira, isonomia e reestruturação.
E mais: a Caixa Federal não assumiu compromisso em pagar a chamada PLR Social, uma conquista dos empregados.
Em outros termos, a terceira rodada foi marcada com claros sinais de retrocesso. A Caixa Federal ignorou pontos pendentes como o fim do caixa minuto, o retorno da função de caixa, o combate à sobrecarga dos tesoureiros, a manutenção do pagamento do adicional de insalubridade aos avaliadores de penhor, o fim das horas extras negativas e a alteração do RH 184.
100% pública
Em dado momento da negociação, os representantes dos empregados realizaram ato em defesa da Caixa 100% pública e por nenhum direito a menos, portando cartazes e banners.
Avaliação
Para o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na terceira rodada, Carlos Augusto (Pipoca), “após um longo dia de negociação, a Caixa Federal manteve o posicionamento de não atender as reivindicaçòes dos empregados. Diante disso, é preciso estar pronto para o embate que, neste momento, parece inevitável”.
Fonte: Agência Fenae
Mais informações sobre o processo de negociação com a Caixa Federal.
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