Além da instalação de um comitê de crise, os sindicatos, representados pelo Comando Nacional dos Bancários, asseguraram a quarentena/distanciamento social, com a liberação de parte da categoria para trabalhar em casa (home office), uma vez que integra ou coabita com o chamado grupo de risco, com manutenção dos salários e direitos, garantiu a distribuição de máscaras e protetor de acrílico em guichê de atendimento, e conseguiu antecipar a vacinação contra a gripe.
E tem mais: os bancos Itaú, Bradesco e Santander assumiram compromisso de não demitir durante a pandemia, no último dia 24 de março. O Santander, no entanto, rompeu o compromisso. Já o Banco Central (BC) orientou redução do horário de atendimento, após pedido do Comando Nacional dos Bancários.
Campanha, serviço e cartaz
Paralelamente ao processo de negociação com os bancos, o Sindicato deflagrou a Campanha Bancário Solidário, lançou o serviço para solicitação do Auxílio Emergencial e afixou cartazes nas agências, onde alerta a população sobre o risco de contaminação, disseminação da COVID-19. Infelizmente, o Itaú foi o único banco que não autorizou o Sindicato a colar os cartazes.
Opinião
Dado a uniformização dos procedimentos nos locais de trabalho, através de protocolos, estabelecida entre os sindicatos e os bancos em todo o país, o índice de contaminação no meio bancário tem se mantido baixo, segundo informou a Fenaban. “O que prova que a negociação é o melhor caminho”, avalia o presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues.