E mais: será proposto aos bancos uma cláusula na CCT para regular o trabalho de home office, intensificado durante a pandemia do novo coronavírus. A 22ª Conferência foi aberta na sexta-feira (17). A região de Campinas foi representada por 11 diretores do Sindicato (bancos públicos e privados).
A 22ª Conferência definiu também combate às metas abusivas, manutenção dos empregos e dos direitos, defesa dos bancos públicos e Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Home Office: A cláusula na CCT deve contemplar os seguintes pontos: o trabalho não pode ser imposto aos bancários; os custos do teletrabalho devem ser arcados pelos bancos; e fornecimento de equipamentos de trabalho e ergonômicos. Além disso, proibida a retirada de direitos dos bancários que desempenharem as funções em suas casas, à exceção do vale-transporte/combustível, que deve ser fornecido proporcional aos dias de trabalho presencial nos bancos; estabelecer o trabalho nos bancos uma vez por semana, no mínimo.
Assembleia: O Sindicato realiza assembleia virtual a partir das 18h desta segunda-feira (20) até às 22h de terça-feira (21). A entrega da pauta à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) será no dia 23 (quinta-feira).
Moções: 1) solidariedade às famílias das vítimas da Covid-19; 2) contra o racismo estrutural e pelo fim da violência policial; 3) repúdio à postura do Banco Santander, que promove demissões durante a pandemia; 4) apoio ao meio ambiente; e 5) apoio aos povos indígenas e aos quilombolas.
Resoluções: 1) defesa dos bancos públicos; 2) engajamento dos dirigentes sindicais e militantes nas eleições municipais deste ano; e 3) Fora Bolsonaro.