A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) se reuniu com a Caixa Federal nesta segunda-feira, 17 de agosto, para discutir as propostas sobre Igualdades de Oportunidades e Cláusulas Sociais. Nesta terceira rodada de negociação da pauta específica, visando renovar o Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a Comissão reivindicou menores taxas para os empréstimos, créditos, continuação da isenção de tarifas, respeito à jornada, manutenção da PLR Social e ações mais efetivas para as pessoas com deficiências (PCD). A CEE reivindicou também a manutenção das chamadas Cláusulas Sociais, com extensão aos aposentados, onde for possível aplicar. A Caixa Federal não apresentou nenhuma contraproposta sobre os temas.
Mulher: Segundo a Caixa Federal, cerca de 44% dos empregados são mulheres, pouco mais de 37 mil bancárias. A CEE/Caixa destacou a necessidade de as ações serem construídas em conjunto com os sindicatos. A Caixa Federal apresentou as ações que tem feito para reduzir a desigualdade dentro do banco, como o incentivo à liderança das mulheres e implementações de ações de combate à violência contra a mulher. A Caixa Federal não abordou dois temas importantes quando se debate Igualdade de Oportunidades: racismo e homofobia.
Saúde Caixa e PLR: O tema será debatido em reunião a ser realizada no próximo dia 19. Quanto à PLR, a Caixa Federal alegou dificuldades com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) em manter o formato conquistado e mantido pelos empregados nos últimos anos. O banco afirmou que deve trabalhar para trazer propostas aos empregados sobre os dois temas,
Higienização: A Comissão voltou a cobrar a limpeza completa e efetiva das unidades em casos de contágio ou suspeita da Covid-19. A aplicação do protocolo não tem sido feita de forma homogênea em todas as unidades, o que mostra que a comunicação institucional da Caixa não chega às chefias.
Avaliação
Para o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEE Caixa, Carlos Augusto Silva (Pipoca), “não podemos abrir mão da mobilização e do olhar atento das entidades no cotidiano das agências e áreas meio. Quanto ao Saúde Caixa, precisamos que a direção do banco apresente os números do plano de forma completa, lembrando que tudo o que discutirmos na mesa de negociação terá que ser validado nas assembleias”.
Fonte: Contraf-CUT