Os representantes dos bancários apontaram que vários afastados estão recebendo apenas um salário mínimo desde março último. E mais: não receberam ainda vales (TA/TR), abonos e Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Os representantes do Itaú destacaram que não podem ocorrer tratamentos diferenciados. Porém, podem existir pessoas com recursos administrativos ou judiciais e, nestes casos, o banco espera o julgamento para efetuar qualquer pagamento. Ou ainda casos de funcionários que retornaram ao trabalho e, em menos de 60 dias, se licenciaram novamente. Além daqueles que tiveram os benefícios encerrados durante a pandemia do novo coronavírus.
Grupo de risco
Os representantes dos bancários informaram que alguns funcionários, até mesmo do grupo de risco, estão sendo pressionados a voltar ao trabalho. E mais: estão com equipamentos sem configurações adequadas para o trabalho remoto ou ainda não receberam os equipamentos solicitados para trabalho em casa, mesmo depois de 90 dias.
O Itaú, segundo seus representantes no GT, informou apenas a possibilidade de retorno para quem pode ou quer e não pressionou ninguém a voltar ao trabalho presencial. Porém, será reforçada esta conduta junto aos gestores. O Itaú reconheceu atraso na entrega de equipamentos, mas o problema ocorreu até o mês de maio. No processo de distribuição de equipamentos, segundo o banco, foram estabelecidos alguns critérios. O que resultou em atraso. A distribuição está equacionada, garantiu os representantes do Itaú.
Retorno ao trabalho
Os representantes dos bancários reivindicaram a retomada do debate sobre o programa de retorno ao trabalho e parcelamento da dívida do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que já estava praticamente definido. O Itaú sugeriu nova reunião, que deve ocorrer ainda neste mês de outubro.
Plantão de Saúde: Segunda-feira, no período das 14h às 17h, na sede em Campinas. Agende uma consulta: (19) 3731-2688.
Fonte: Contraf-CUT