No período de 40 dias, o Sindicato já realizou quatro manifestações: no dia 15 de outubro, protesto em Campinas, Americana e São João da Boa Vista; no dia 29 de outubro, paralisação no prédio central em Campinas (Av. Moraes Sales); e no dia 19 deste mês de novembro, paralisação da agência Centro em Americana. Além dos protestos presenciais, vários tuitaços e postagens nas redes sociais.
Demissões não param
No país, o Bradesco fechou mais de 1.200 postos de trabalho. Na base do Sindicato, mais de 100 demissões. E o presidente do banco, Octávio de Lazari Jr, anuncia mais demissões. Em entrevista ao portal Terra Economia, publicado no último dia 29 de outubro, disse que o banco cortou o “mato alto” neste ano. Em 2021, “a diminuição das despesas nominais” e “ajustes mais fundo” continuam.
Lucratividade: O lucro líquido do Bradesco atingiu R$ 7,626 bilhões no primeiro semestre deste ano, mais R$ 5 bilhões no terceiro trimestre. Já a onda de demissões teve início no dia 28 de setembro, quando o banco anunciou as dispensas via comunicado interno. Ao fechar postos de trabalho em todo o país, o Bradesco rompeu compromisso assumido com os sindicatos, em abril deste ano, em não demitir durante a pandemia do novo coronavírus.
Para o vice-presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues, “as manifestações contra as demissões continuam, sejam nos locais de trabalho ou nas redes sociais. Não podemos nos calar. Exigimos respeito”. O diretor Lourival Rodrigues convida os bancários do Bradesco a participar dos tuitaços realizados todas as terças-feiras.