O presidente da República, Jair Bolsonaro, sem proposta concreta para enfrentar a pandemia, respalda a carnificina no país: 3.950 mortes registradas em 24h (no 31 de março deste ano); 66 mil mortes apenas num mês (março deste ano), mais de 330 mil mortes por Covid-19 e mais 12 milhões pessoas infectadas no período de 12 meses.
O ex-capitão reformado do Exército conspira contra a saúde e brasileiros perdem a vida em decorrência de UTI lotadas, nas filas de hospitais, por falta de oxigênio, medicamentos para intubação e equipamentos. O presidente, inclusive, ridiculariza o uso de máscara e não perde a oportunidade de atacar quem adota o lockdown. Em outros termos, constrói a calamidade social por sabotagens.
Para piorar, o auxílio emergencial é insuficiente, chega com atraso, inexiste um programa de apoio às micro e pequenas empresas, e a vacinação é lenta; apenas o delírio negacionista é intenso. E mais: vandaliza as instituições numa clara ameaça à democracia. A marcha da insensatez continua. É preciso resistir.
Mundo do trabalho
Os sindicatos bancários não pararam e não param durante a pandemia. Em 2020, no dia 12 de março, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional de Bancos) instalaram o Comitê de Crise. De lá para cá, acordos para regular o teletrabalho (home office), acordos sobre Banco de Horas Negativas (dirigidos aos afastados do trabalho impossibilitados de desempenhar funções em suas casas), compromisso com Itaú, Bradesco e Santander em não demitir durante a pandemia (posteriormente desrespeitado) e assinatura de duas CCTs (Convenção Coletiva de Trabalho) com os bancos e financeiras, com vigência de dois anos, dentre outras ações.
Banco Votorantim e BV:
Reunidos em assembleia, funcionários aprovaram acordos coletivos de trabalho sobre o Programa Próprio de Participação nos Resultados (PPR), no dia 12 de fevereiro.
Santander:
Assembleia virtual aprovou acordo sobre Banco de Horas Negativas, no dia 9 de fevereiro
Banco do Brasil:
Assembleia virtual aprovou renovação do acordo de trabalho emergencial (Covid-19, compensação de horas negativas), no dia 10 de março.
Itaú:
Assembleia virtual aprovou renovação do acordo da Comissão de Conciliação Prévia (CCP), no dia 30 de março.
Banco Original:
Funcionários aprovam em assembleia virtual o acordo coletivo para pagamento da Participação nos resultados (2020), no dia 3 de fevereiro
Banco do Brasil
Paralisação contra plano de reestruturação nos dias 29 de janeiro e 10 de fevereiro em Campinas e Região. Protesto em frente à sede do banco em São Paulo (Torre Matarazzo) Avenida Paulista), no dia 11 de fevereiro.
Reunido com o prefeito de Campinas, Dário Saadi, no dia 9 de fevereiro, o Sindicato pediu apoio à luta contra o plano de reestruturação, lançado no dia 11 de janeiro.
Guia Digital:
O Sindicato lançou o guia sobre Covid-19 no trabalho, elaborado pelo Departamento de Saúde, no dia 10 de março.
Vacinação:
A Federação dos Bancários de SP e MS, em ofício conjunto com o Sindicato de São Paulo e a Fetec, solicitou ao governador de São Paulo, João Dória, a inclusão da categoria bancária no Plano Estadual de Imunização (PEI) contra a Covid-19, no dia 19 de março. O serviço bancário é classificado como essencial.
Horário de atendimento:
Em ofício ao prefeito de Campinas, Dário Saadi, enviado no dia 19 de março, o Sindicato solicita interferência junto a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), visando a uniformização e também a redução do horário de atendimento bancário.
Dia de Luta:
Em defesa da Vida, da Vacina, do Emprego e do Auxílio Emergencial de 600 reais, convocado pela CUT e de mais centrais sindicais (24 de março).
Solidariedade:
O Sindicato retomou Campanha Bancário Solidário, em março.