Reunidos no Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú, realizado nesta quinta-feira (5 de agosto), 159 delegados definiram a pauta de reivindicações específicas; entre outros pontos, saúde, emprego e remuneração. Organizado pela Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Encontro virtual contou com a participação de dois delegados da região de Campinas: os diretores Vandernilson da Cunha Claro e Daniele Caroline Miyachiro.
Saúde: Com a pandemia do novo coronavírus, o tema ganhou maior relevância. Vacinação, protocolos, proteção para impedir a disseminação da Covid-19 e retorno ao trabalho presencial.
Emprego: O tema foi abordado pela economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Cátia Uehara.
Lucro: O Itaú obteve lucro líquido de R$ 6,543 bilhões no segundo trimestre deste ano, aumento de 55,6% em relação a igual período no ano passado.
Remuneração: Segundo os delegados, a implantação do GERA, programa de remuneração variável criado para substituir o AGIR, tem provocado instabilidade e medo de demissões. O novo programa só piorou a situação, resultando em acúmulo de funções, aumento de metas, sobrecarga de trabalho, assédio moral, entre outros problemas. Em resumo, falta transparência no programa.
GT Saúde: O Grupo de Trabalho de Saúde (GT) é uma conquista, um fórum de discussão de temas que interferem no dia a dia dos funcionários. Durante a pandemia, claro, o GT ganhou mais importância. Na avaliação dos delegados, o GT tem cumprido o seu papel.
Fundação Itaú: Os delegados debateram todos os planos, os recentes processos eleitorais e os ataques contra os fundos de pensão.