Para a professora da UFRJ, o cálculo do que é divulgado como déficit não considera todas as receitas que devem ser destinadas para a Previdência Social, como estabelece a Constituição Federal de 1988. Em entrevista divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, edição do último dia 10, afirma que “deixa-se de computar recursos significativos provenientes da Cofins, CPMF, CSLL e receita de concursos de prognóstico”. Ainda segunda a professora, “se computada a totalidade das fontes de recursos que cabem à Previdência conforme disposto na Carta Magna, inclusive com pessoal, custeio, dívida do setor e gastos não-previdenciários, o resultado apurado será um superávit de R$ 921 milhões em 2005 e de R$ 1, 2 bilhão em 2006”.