Bancários do BB respondem pesquisa durante lançamento da campanha “Acorda BB“, no último dia 26
07/04/2008
Banco do Brasil
Fim da substituição de comissionados
sobrecarregou funcionários, aponta pesquisa
Para a maioria dos funcionários do Banco do Brasil, o fim da substituição de comissionados gerou sobrecarga de serviços e desmotivação, aponta pesquisa feita pelos diretores do sindicato como parte da campanha “Banco para o Brasil. Acorda BB!”, lançada no último dia 26 em Campinas. A pesquisa mostra também que 55% dos 650 entrevistados já realizaram serviços de responsabilidade de seus superiores. Quanto às metas, um terço respondeu que não existe debate sobre sua aplicação e outro terço avalia que não são realistas.
A jornada é outro problema. Para mais de um terço dos pesquisados, a extrapolação virou regra. E para um terço dos funcionários o registro das horas extras não é efetivado. Indagado sobre o estresse, 67% disseram que já sentiram sintomas da doença. Em conversa com os pesquisados os diretores do sindicato ouviram muitas reclamações; entre elas, a falta de investimento em infra-estrutura, que impede disputar o mercado em igualdades de condições. “Além disso, a precarização das atividades meios, provocada pela reestruturação imposta pelo pacote de maldades implantado em maio do ano passado, tem dificultado a realização dos negócios do banco”, observa a diretora do sindicato, Elisa Ferreira. Em sua avaliação, a pesquisa contou com a efetiva participação dos funcionários. “Os funcionários têm um histórico de luta, que não foi destruído pela diretoria do banco. O nível de organização e mobilização permanece latente”. O resultado da pesquisa será agora encaminhado à Contraf.
Depoimento
Observação de um funcionário do BB, registrada no questionário da pesquisa: “Em 2004 havia ao todo 92 funcionários na agência. Hoje temos 54. Têm funcionários trabalhando por dois, três. Precisamos de mais pessoas”.
foto: Marcelo Geovanini
SEEB_Campinas – Um Sindicato de Luta