O sindicato realiza hoje (28) à noite, 19h, assembleia na sede para discutir e votar a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir de amanhã, dia 29, conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários. A greve nos bancos públicos e privados será a resposta da categoria ao completo desrespeito da Fenaban, que na semana passada propôs repor apenas a inflação dos últimos doze meses (4,29%). Depois de quatro rodadas, um mês de negociação, os bancos prometeram apresentar uma “proposta global” no último dia 22, mas se limitaram em provocar os bancários. Ou seja, disseram não ao aumento real, PLR melhorada, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, elevação do piso salarial e dos auxílios refeição/alimentação/cesta e creche/babá, Plano de Cargos e Salários (PCS), previdência complementar e à garantia de emprego.
Nos bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa Federal, também prevaleceu o desrespeito nas negociações das cláusulas específicas. “Diante de tanta arrogância, intransigência, a categoria não tem outro caminho que não seja a greve”, avalia o presidente do sindicato, Jeferson Boava.