O Dia Nacional de Luta no Itaú Unibanco foi marcado em Campinas com paralisações em seis agências (Costa Aguiar, Glicério, Nova Glicério, Senador Saraiva, Gal. Osório e Fórum Glicério), no último dia 19. Durante a manifestação, que teve inicio às 7h30 e se estendeu até 11h, os diretores do Sindicato distribuiram carta aberta intitulada Itaú Unibanco não foi Feito para Você.
A paralisação dos serviços, que envolveu 300 bancários, foi para denunciar as péssimas condições de trabalho e exigir solução do Itaú Unibanco. “Um alerta para a diretoria do banco. Não podemos aceitar tantos abusos, falta de respeito de quem lucrou R$ 13,3 bilhões no ano passado. Queremos valorização daqueles que alavancam o crescimento da maior instituição financeira privada nacional”, destaca o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú Unibanco (COE), frisa Mauri Sérgio.
Insatisfação
Entre as medidas que tem gerado insatisfação, cabe destacar: demissões (inclusive de vários regionais na base do Sindicato); jornada extra em “dias de pico”; bobina de caixa com apenas uma via; mudança de função/cargo sem equiparação de salário; tesoureiros e gerentes operacionais, em alguns momentos, exercem a função de caixa, mas não recebem quebra de caixa; limpeza parcial das agências, menos no Personnalité; “Projeto Campinas”, conhecido também por “Projeto Sobrevivência”, sob o império das metas abusivas; e reajuste excessivo do convênio médico.
