A UNI Finanças, representação regional da UNI Sindicato Global, discutiu os problemas dos bancários nas relações de trabalho nas Américas com a direção do HSBC, durante a reunião ocorrida no dia 17 de maio, na cidade do México. Entre os participantes, dirigentes sindicais do Brasil, Argentina, Paraguai, Colômbia, Uruguai e México; o banco inglês foi representado pelo diretor executivo de Recursos Humanos para as Américas, João Rached, e pelo coordenador de Relações Sindicais para a América Latina, Antonio Carlos Schwertner, dentre outros.
Os dirigentes sindicais apresentaram os principais problemas que afetam os trabalhadores em cada um dos países: falta de funcionários nas agências, imposição de metas de difícil cumprimento, terceirização de atividades tipicamente bancárias, demissões imotivadas, alta rotatividade, práticas antissindicais, como a utilização de interditos proibitórios, e programas de remuneração variável e bônus para executivos, ambos praticados sem negociação com os sindicatos. O diretor do HSBC, Rached, manifestou estranheza que a terceirização seja um tema de preocupação dos sindicatos, uma vez que o banco não a pratica como forma de organização do trabalho e que tem se utilizado cada vez menos desse procedimento. “Não é um tema que nos encanta”, afirmou Rached. Em relação às denúncias de práticas antissindicais, o diretor do HSBC se comprometeu a se informar sobre os fatos relatados, mas de antemão afirmou que não existe nenhuma orientação para qualquer descumprimento das legislações dos diversos países. Fonte: Contraf-CUT
13/06/2011
Sindicatos negociam com HSBC, no México
Condições de Trabalho I