


Antes da audiência na CFT, no período da manhã, cerca de 700 bancários de várias regiões do país (entre eles, o presidente Jeferson) promoveram uma lavagem da rampa principal de acesso do Banco Central num ato simbólico de descarrego contra as resoluções da instituição que ampliam as funções dos correspondentes. A manifestação contou com a presença de um pai de santo e baianas, água de cheiro, rosas brancas e tambores, e com som da escola de samba Bola Preta de Sobradinho.
“A manifestação mobilizou trabalhadores de todo o país contra a precarização do trabalho bancário. A ampliação do papel do correspondente bancário como quer o Bacen (Banco Central) significa, na prática, não a inclusão, mas a exclusão. Segmenta-se clientes, cria-se cidadãos de primeira e segunda classe, como quer também a Fenaban. Busca-se tão somente o lucro fácil, sem retorno efetivo à sociedade, quando o serviço bancário é uma concessão pública. E mais: ataca diretamente os direitos dos bancários, conquistados com muita luta”, destaca Jeferson, presidente do Sindicato.
Fotos: Agnaldo Azevedo